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Observação:

Em primeiro lugar, eu não sou escritora. Tudo o que eu sabia sobre escrever foi esquecido devido à falta de prática. Em segundo lugar, não espero receber comentários. Poucas vezes me importo com a opinião alheia. Em terceiro lugar, o que eu escrevo não interessa a ninguém. A minha única regra é seguir a minha vontade.

Sábado, 4 horas da tarde. Em minha mais espontânea felicidade por poder fazer o que quiser em plenas 16 horas, sento-me no sofá com um balde de sorvete e ligo a TV e me deparo com isso...


_Olá, benzinho!


Incrível como a minha cara foi de para num piscar de olhos!

Os mais atentos devem ter percebido o símbolo no canto inferior direito, o horário e a data. Aos desatentos, era o concurso para musa do Caldeirão do Huck, na rede Globo. Quando eu ia colocar na MTV – que seja lá o que estivesse passando, seria melhor que aquilo -, ouço umas vozes em coro mal organizado lá de trás da sala de televisão:

_NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOO!

Eles vieram correndo. Enquanto um se esfregava na frente da TV, impedindo que eu mudasse de canal, o outro se jogou em cima de mim , pegou o controle e o sorvete da minha mão, me empurrou para o chão, depois se esticou no mesmo lugar onde eu anteriormente descansava. O primeiro correu para o sofá que ainda sobrava e deu um pulo nele, ocasionando um som assustador de “Ploc”. Eram meus irmãos, homens. Sabecoméquié, né?

Podia ter ido para o computador ou ler um livro. Mas fiquei pela harmonia da casa.


Porque sim?


É, eu não gosto do carnaval! E tantos outros blogueiros também não. O carnaval já até acabou e eu ainda toco nesse assunto desagradável. Mas até hoje – e acredito que até daqui uma semana - o assunto rendeu pano pra manga na TV, só porque meu blog tem pouca audiência eu não posso?


Uma vez eu gostei do carnaval. Quando eu me vesti de cigana e fui pra festa da escola jogar confete e serpentinas nos outros e ouvir músicas como:
“Eu mato, eu mato! Quem roubou minha cueca pra fazer pano de prato!”
“Por causa de uma colombina acabou chorando, acabou
chorando!”
“Acorda Maria bonita. Levanta vem fazer o café! Que o dia já vem raiando e a polícia já está de pé!"

Não, não! O meu problema não é totalmente com o carnaval e sim com as pessoas que o compõe.

Eu diria até que existem dois carnavais, o pré-créu e pós-créu.

Pré-créu:


Esse é o chamado “Carnaval Antes-créu”, quando as mocinhas ainda iam vestidas e os mocinhos ainda prometiam levar as mocinhas de volta para suas casas antes das 11:30.

Porque quando se trata disso, não tem problema algum um dia ou outro, mas passa a se tornar exagero quando se trata de uma semana inteira.

Não trabalhar, não estudar, não evoluir. Isso o brasileiro faz durante o ano inteiro. Mas o carnaval é reservado exclusivamente pra isso. Todos – sem exceção - fazem e sentem orgulho de fazer - ou não.
Repito, esse ainda não é o “problema”.

Pós-créu:


O “Carnaval Pós-créu” é quando as mocinhas mandam as mães delas para um lugar que até Deus duvida e os mocinhos levam algumas palmadas de outros mocinhos por terem apalpado os lugares descobertos das suas mocinhas.

Esse sim é o problema.

Essa época faz com que grande parte dos bebês brasileiros nasçam em novembro.


Musicas insinuantes, bebidas alcoólicas, sexo, drogas, violências, bissexualidade explícita e muita camisinha são liberados sem muito “lê-lê” para qualquer um. Quando eu digo “qualquer um”, me refiro também à crianças e adolescentes.



Porque não?


Pontos positivos?



...

A vinda de turistas para o Brasil aumenta a venda de vários produtos, contribuindo para que os comerciantes ganhem mais dinheiro durante o dia para gastar durante a noite.

É, é o único ponto... “positivo” que vejo.

Boa semana a todos!