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Observação:

Em primeiro lugar, eu não sou escritora. Tudo o que eu sabia sobre escrever foi esquecido devido à falta de prática. Em segundo lugar, não espero receber comentários. Poucas vezes me importo com a opinião alheia. Em terceiro lugar, o que eu escrevo não interessa a ninguém. A minha única regra é seguir a minha vontade.

Se alguém reparou, eu sumi. Não sei como começar. Logo, começarei do início.

Minha mãe me deu um cachorro. Diz que é Poodle Toy, mas eu, particurlamente, acredito que seja Tombalata Toy. Pequenino, mal abria o olho e quando abria, chorava. Devia ter o que? Uns 10 dias? Isso deve explicar ele não saber comer e nem andar.
Eu ensinei. Abrí a boca dele e o amamentei com leite do super mercado dentro de uma mamadeira, 3 horas da manha. Segurei as patinhas dele e as direcionei para que aprendessem como era andar. Quando tremia eu enrrolava seu corpo em uma manta.
Embora eu insista na hipótese de ter ganhado ele porque alguém ganhou ele antes para me dar, minha mãe disse que era uma prova. Um quarto do que seria um filho seria representado por um cãozinho de 3 dias.
Deu trabalho mesmo e no final, ele era mesmo o meu filho.

No dia seguinte em que Michael Jackson havia morrido, havia alguém realmente triste. Cheguei em casa do serviço e encontrei ele quase que totalmente desfalecido no chão, cheirando a doença. Naquele dia eu pensei se teria sido eu uma mãe má. Se teria deixado o meu filho morrer. Onde teria errado? E meu rosto foi banhado à lágrimas de culpas que eu nem as tinha. Afinal, se tinha mesmo que morrer, ele morreria.
As pessoas perguntavam: "Por que você não leva ele em um veterinário?". É, séria uma solução, se nós tivéssemos dinheiro pra dar ao mesmo e receber o cachorro morto. Porque foi isso o que aconteceu das duas outras vezes. Pagamos horrores e nem salvou o cachorro.
Resolvemos tratar dele nós mesmos. Soro caseiro à cada 30 minutos, o que resolveu os três primeiros dias que dizem ser inevitáveis, que o cachorro realmente morreria. E depois veio leite, comida amassada, carne picada.
Eu não como tão bem quanto ele anda comendo.
E não posso deixar de falar em Deus.
Porque eu deixei de frequentar igrejas pela falsa ideologia dos supostos fiéis, mas nunca deixei de acreditar em Deus. Tá, eu já deixei de acreditar. Mas isso são águas passadas que eu acredito estarem secas. Na segunda-feira passada eu fui ao centro espírita da minha cidade. Pedí pelo meu filho e Deus me ajudou.

Pode parecer piada para alguns. Eu mesma de uma colega que não pode participar de um trabalho de escola porque o cachorro dela havia morrido.

Agora ele está bem melhor. Meio fraco das pernas, mas para uma doença mortal, tá bom até demais!

E as saudades que eu passei de ler os blogs que eu acompanho? Toda hora eu lembrava de um. E quero muito visitar todos hoje mesmo.
"D